E.E.E.M GUARAPARI

Nossa escola é NOTA 10! Aqui tem:

ENSINO DE QUALIDADE

A principal ferramenta para uma carreira de sucesso!

INCENTIVO ÀS ARTES

Com muita música, dança e apresentações teatrais!

ESPORTES

E muito mais!

PARTICIPE DA NOSSA COMUNIDADE!

E confira as fotos no nosso orkut!

28 de abril de 2011

Riquezas submarinas de Guarapari

Guarapari possui em suas ilhas próximas ao litoral águas cristalinas e a “mais rica biodiversidade de peixes de recife do Brasil” (reconhecido no XII Encontro Brasileiro de Ictiologia). Por isso, a cidade possui condições ótimas para a prática de mergulho recreativo.

Pessoas que se interessam por essa prática poderão ter uma experiência única, em que sempre voltam fascinadas com os recifes biológicos e até mesmo com os naufrágios ocorridos.

Qualquer pessoa acima de 10 anos que queira praticar mergulho pode participar, pois em Guarapari existem muitas embarcações que trabalham com o turismo submarino. Os passeios duram cerca de meio dia e a pessoa é sempre acompanhada por um instrutor.


A uma profundidade de 12 metros, pode-se nadar naturalmente entre uma grande variedade de peixes, observando gorgônias, corais e esponjas. Também podendo ser vistos, frequentemente, tartarugas, polvos, lagostas, golfinhos entre outras espécies. Os naufrágios existentes na região como o Bellucia (naufrágio natural ocorrido em 1903) e o Victory 8B (projeto de Recife Artificial Marinho afundado em 2003) estão classificados entre os mais belos do Brasil e são umas das maiores procuras de mergulhadores experientes.

PEIXE EM DETALHE
Recentemente, no mês de março, Guarapari recebeu o Campeonato Nacional de FotoSub. Pela primeira vez a competição foi realizada no litoral capixaba e registrou as belezas naturais subaquáticas do balneário, nas Ilhas Rasas e na Ilha Escalvada. Os capixabas Rodrigo Melo Reis e Ivan Cavas que representaram o Espírito Santo garantiram excelente premiação. A foto de Ivan, que você confere ao lado, foi campeã na categoria “Peixe em Detalhe”.

As Ilhas Rasas, a Ilha Escalvada, as Três Ilhas e o Costão Rochoso, que forma um recife biológico, possuem uma visibilidade média anual da água nestes locais de entre 8 e 15 metros. No entanto, de dezembro até abril, pode superar os 30 metros. Vale a pena conferir!


Andrean Malini



Confira o vídeo do afundamento do Victory 8B:
 











27 de abril de 2011

Os adolescentes de hoje

Rhamilly Lima

Contos da vida real...


127 Horas é a história verdadeira do montanhista Aron Ralston e de sua incrível aventura nos cânions (que ele conhece como a palma da mão) para salvar-se depois que uma pedra solta caiu sobre seu braço e o deixou preso em um cânion estreito e isolado de Utah, nos EUA.

Realmente, como diz o ditado “No meio do caminho tinha uma pedra”. – “Esta rocha esteve esperando por mim durante toda minha vida.” Disse ele. Durante seu suplício, lembrou-se de amigos, amores, da família e de tudo que fez antes do acidente.

Nos cinco dias seguintes ao acidente, ele lutou contra os elementos naturais e até mesmo contra seus próprios demônios, suas alucinações; até finalmente descobrir que possuía a coragem e a fortaleza para encontrar alguma forma de soltar-se, descer por uma encosta de vinte metros de altura e caminhar por mais de doze quilômetros até ser finalmente resgatado, já que saiu para sua aventura sem avisar familiares ou amigos. Esse é um dado importante: ninguém sabia onde ele estava e, assim, ninguém poderia tentar resgatá-lo.

A câmera foi a testemunha da aflição do rapaz que esteve prestes a morrer: ela documentou aquelas que seriam as últimas frases de Aron. Durante o último fagulho de vida, entre um delírio e outro, ele teve a idéia: se a pedra que lhe esmagava o braço o prendia ali, o que lhe arrancaria a vida, por que não arrancar o braço antes?

Essa aventura vivida por Aron você pode conferir no filme 127 Horas. Uma história emocionante que revela do que somos capazes quando decidimos lutar pela vida.

Um filme maravilhoso e que merece ser visto. É fantástico, tenso e emociona ao mostrar a coragem e a determinação de Aron. Também deixa uma lição de vida, que mostra como devemos valorizar cada segundo de nossa vida e cada acontecimento por mais simples que seja e que quando estamos sozinhos nossa vida tem menos brilho e beleza, pois cada um tem o seu valor em nossa existência.

Afinal, o que Aron viveu foram cinco dias de morte e, em momentos assim, vale lembrar das coisas que realmente nos tocam. Ele mesmo explica sua atitude extrema pela sobrevivência com uma belíssima frase:

"Não há força na terra mais poderosa do que a vontade de viver."

E você? Cortaria um braço seu sem anestesia para tentar sobreviver?

Mariane Fioroti Lorençoni
Fonte não informada.

Assista ao trailer!





Aron: o verdadeiro x o personagem (James Franco)








Saudade e outras palavras

"Saudades, só portugueses conseguem senti-las bem; porque têm essa palavra para dizer que as têm."


O ilustre poeta Fernando Pessoa sabia do que dizia ao escrever esse verso. É que a palavra "saudade" só é usada por quem tem o Português como língua materna. Os estrangeiros se viram com aproximações como miss (sentir falta, em Inglês) para descrever o sentimento. Em 2004, o vocábulo foi eleito o sétimo mais difícil de traduzir.

Veja o ranking das palavras intraduzíveis do mundo:

ILUNGA: (em Tshiluba, dialeto do Congo) pessoa capaz de perdoar uma ofensa pela primeira vez, de suportá-la uma segunda vez, mas nunca uma terceira.

SHLIMAZL: (em iídiche) aquele que tem má sorte crônica.

RADIOUKACZ: (em polonês) pessoa que trabalhou como telégrafo para os movimentos de resistência no lado soviético da cortina de ferro.

NAA: (em japonês) termo usado para enfatizar afirmação ou concordar com alguém.

ALTAHMAN: (em árabe) designa um tipo de tristeza profunda.

GEZELLING: (em holandês) algo entre acolhedor, íntimo e agradável.

SAUDADE

SELATHIRUPAVAR: (em Tâmil, idioma do Sri Lanka) designa o ato de cabular aula com frequência.

POCHEMUCHKA: (em russo) pessoa que faz muitas perguntas.

KLLOSHAR: (em albanês) tipo de perdedor.


Tainar Mozer
Fonte não informada.


24 de abril de 2011

Álcool: até onde isso afeta a sociedade?



O álcool é a droga mais antiga de que se tem conhecimento. Com a Revolução Neolítica, por volta de 8000 a.C., os primeiros humanos começaram a desenvolver técnicas agrícolas, entre elas as de mutações produzidas por meio de bactérias nos cereais utilizados na produção de uma forma primitiva de cerveja, uma das bebidas alcoólicas mais comum de que se tem notícia.

Milhares de anos depois, faz-se pertinente a discussão em nosso meio do consumo de alcoól, já que, atualmente, é crescente o número de jovens que fazem o uso de bebida alcoólica. Um consumo que não se limita à cerveja, mas vai além, icluindo coqueteis, vinhos e a famosa Ice que, embora traga a informação clara de que só pode ser vendida a maiores de 18 anos, é facilmente comprada por adolescentes em grande parte da rede de supermercados e lojas de conveniências.

O maior problema dessa bebida é que, embora não aparente, uma vez que ao contrário da cerveja sua fórmula possua ingredientes que inibem o efeito ou o sabor do álcool, ela possui 5,5% de álcool, contra 4,7% da Skol ou 4,8% da Antartida. Desencadeando, assim, seu consumo desenfreado.

Segundo a OMS, o álcool é a principal causa de morte entre os jovens entre 15 e 24 anos no Brasil; e o consumo exagerado do mesmo causa sérios danos ao organismo. Uma cerveja cuja composição contenha 10% de álcool pode levar uma pessoa a entrar em coma alcoólico com apenas 12 latinhas. No caso da Ice, 25 garrafinhas do líquido se equipara às mesmas condições do exemplo anterior, que para alguns é uma quantidade exagerada. A pessoa que está bebendo, contudo, não percebe a real quantidade do que consumiu, podendo até julgar como uma quantidade normal. E é aí que mora o perigo.

Não é raro ocorrer o coma alcoólico entre adolescentes. Eles "(...) chegam em todo final de semana, sempre pela madrugada, muitas vezes chegam acidentados ou machucados por alguma briga em que estavam envolvidos”, relata uma enfermeira de um hospital da Grande Vitória.

Pensando nisso, cabe a nós fazer a nossa própria escolha, auxiliar nas escolhas dos atuais e dos futuros adolescentes, além de orientar e ajudar quem não fez uma boa escolha de sua vida.

 
 Victor Kelis
 Fonte não informada.
 
 
 
O que a propaganda não mostra:
 


23 de abril de 2011

Vagalumes: o mais novo projeto da EEEM Guarapari!


A EEEM Guarapari acaba de lançar seu mais novo projeto: o grupo de teatro VAGALUMES! Idealizado pelas professoras Aline Novaes e Poliana Calazans, de Arte e Língua Portuguesa respectivamente, o projeto conta ainda com a participação das professoras Flávia Cordeiro (Química), Luciana Salles (Língua Portuguesa) e Michelle Schiffler (Espanhol), e vem para trazer à nossa comunidade um pouco da cultura teatral, além de permitir que os alunos desenvolvam, por meio do ensino, suas diversas habilidades.

Já na primeira reunião, todos - alunos, professores e demais funcionários - mostraram-se muito animados e descontraídos, participando de todas as atividades propostas. Refletindo, assim, a alegria por um projeto que veio para abrilhantar a nossa escola.

As informações tratadas na reunião ainda são sigilosas, mas podemos adiantar que o grupo planeja para o final do ano uma super apresentação para toda a comunidade, pois, segundo a professora Poliana, "o povo de Guarapari não tem o costume, talvez por falta de oportunidade, de assistir a peças teatrais, além disso, em nossa cidade, essa arte está muito restrita às escolas".

Não é à toa que estamos muito motivados com esse novo projeto! Motivação esta percebida também pela professora Luciana:

"Espero que o grupo permaneça assim
até o fim do ano."


O que você está esperando para participar? Ainda esperamos descobrir novos talentos!

Arthur Monteiro
Poliana Calazans


Rango: nós assistimos!


Em RANGO há tudo o que um bom filme deve ter: aventura, ação e comédia. E o público ainda pode apreciar a simpatia das corujas em uma bela trilha sonora.

Com um agradável efeito visual, essa trama conta a história de um camaleão em plena crise de identidade em um cenário típico com tudo o que o faroeste tem direito: bandidos, xerifes, cabarés e um grande assalto a banco.

O filme, cujo tema é a amizade e a luta pela sobrevivência, é protagonizado por camaleões, lagartos, galápagos, toupeiras e cobras e conta com famoso Johnny Depp na voz de Rango.

Vale a pena conferir!

João Paulo Cabral
Raíza Souza




Na Real: gravidez na adolescência não é legal

O projeto NA REAL, GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NÃO É LEGAL vem desde o seu início proporcionando conhecimento aos estudantes do ensino médio da rede pública estadual sobre os problemas de uma gravidez indesejada na adolescência.

Em nossa escola, esse projeto teve início no dia 14 de agosto de 2009 buscando, a partir de então, fazer com que os estudantes olhem para o futuro desejado e busquem alcançá-lo, evitando possíveis deslizes.

Os alunos que já participaram das oficinas afirmam ter pleno conhecimento do que devem ou não fazer e dizem também que o projeto abre as portas para que vejamos o futuro de maneira realista e não como o conto de fadas que todos imaginam.

Neste ano, como em 2010, as oficinas serão realizadas nas turmas de 1º ano. Todos aguardam ansiosos!

Letícia Almeida Santos
Tatiana C. Almeida




Professores em greve!

Desde o dia 2 de fevereiro, professores da rede municipal de Guarapari começaram a se reunir e se organizar, mandando ofícios para a administração sobre melhorias e pontos que queriam mudar na rede de ensino. No dia 11 de abril, por não saírem resultados satisfatórios, os professores começaram a paralisação das escolas.
 
Entre os principais pontos estão o reajuste salarial, a melhoria nas estruturas físicas, a redução do período da aula para 50 minutos e a volta da gestão democrática. A administração municipal ofereceu 6% para o reajuste, mas os professores pedem 32% para que possa atingir o piso nacional da categoria.
 
As escolas permanecerão paralisadas por tempo indeterminado e cerca de 65% da rede da cidade está parada. Os professores já organizaram um calendário incluindo panfletagem, visita às escolas, passeatas e protestos.

Andrean Malini
Fonte não informada.
 
 

Engraçadinho?


PENSE!

Dia do Planeta Terra - 22 de abril

Dia 22 de abril é um do dias mais importantes do ano! Não é só porque é dia do descobrimento no nosso querido Brasil, mais sim porque é o dia do nosso belo lar, o dia da Terra. Para a preparação desse dia a mídia conscientiza a população a fazer a sua parte na preservação do nosso bem mais precioso.
 

MÍDIA

O canal Disney Channel, da TV a cabo, desde o ano passado tem ajudado o planeta. O projeto “Amigos Transformando o Mundo”  possui milhares de contribuintes que, no ano passado, assinaram o termo de compromisso no site do mesmo. Vale a pena participar!
Acesse: www.disney.com.br/amigostransformandoomundo
 
IGREJA

A igreja, neste ano, pela Campanha da Fraternidade Ecumênica, está apoiando a preservação da vida com o tema “Fraternidade e vida no planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”. Essa campanha quer ajudar o desenvolvimento da criação por meio de músicas e mensagens. Vamos ajudar!

 
Há inúmeras formas de ajudar o planeta! Ajudando-o você ajuda a si mesmo! Colabore!


João Paulo Cabral
Raíza Souza
Fontes não informadas




SALVE O MUNDO! AINDA DÁ TEMPO!





SE NÃO... UMA HORA VOLTA PARA VOCÊ!








Dia da Mentira - 1º de abril

Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.

Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.

Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira. Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.

Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.


Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola










16 de abril de 2011

FontourAlmeida: novidade literária

Em março de 2011, Guarapari ganhou uma novidade em seu espaço literário. Abriu em nossa cidade a livraria FontourAlmeida, com o conceito de que uma livraria não deve ser apenas um lugar de livros, mas também um local em que acontecem coisas diferentes. De acordo com Danusia, professora, pedagoga e dona da loja juntamente com seu marido Ari, existe uma carência em livrarias na cidade e isso os impulsionou a abrir a loja, junto com um desejo antigo de abrir uma livraria, “Gosto. Acho importante esse mundo da leitura, do incentivo a leitura, já gostava muito de ler, meu marido também”, diz Danusia.

Uma novidade diferenciada da livraria é que ela possui um pequeno espaço cultural, onde todos os sábados a pedagoga conta histórias para crianças; “A intenção foi de divulgar a leitura e não só pelo ato de ler, mas pelo ato de gostar de ouvir historias, e não só para incentivar a leitura, porque quando você conta histórias é como se abrisse uma portinha mágica, por onde você imagina coisas, e isso ajuda a desenvolver a criatividade”, declara a proprietária.

O espaço fica aberto a toda a comunidade para trabalhar contação de histórias, música, lançamentos de livros, lançamentos de CDs etc. e é uma homenagem a duas pessoas muito importantes para Danusia e Ari. Gil Antonio Fontoura, avô de Danusia, “(...) uma pessoa muito voltada para as artes, música, para festas (...) um mestre da cultura popular”, e também Helcias Baptista da Silva Castro, pai de Ari, professor de matemática, estatística, filosofia e história, conhecido por ele como “(...) um mestre da cultura erudita”.

A loja se localiza no 1º piso do Shopping Guarapari, então não deixe de conferir essa novidade. E lembre-se: “Ler é uma viagem... Mergulhe nas águas do mar, Saboreie suas delícias... RELAXE. SONHE. VIVA. Caminhe com os pés no chão... Brinque de pique-esconde com o sol. LEIA UM LIVRO.”
Andrean Malini



Guarazinho entrevistando Danusia

Danusia e Ari

Contação de história



Confira a entrevista na FontourAlmeida na íntegra!


GUARAZINHO: Qual a ideia principal da livraria?

DANUSIA: Bom, sou professora, pedagoga. Então assim, eu trabalho com isso a vinte e quatro anos. Gosto, acho importante esse mundo da leitura, do incentivo à leitura, já gostava muito de ler, meu marido também. Então quando a gente veio pra Guarapari, eu moro aqui há dois anos, a gente decidiu abrir um negócio, mas não tínhamos ideia do que abrir, só que nós já tínhamos o desejo de abrir uma livraria. Nós percebemos que havia uma carência de livrarias em Guarapari, isso nos motivou a ter o impulso de abrir uma livraria, porque livro é muito bom.

G: E a ideia do espaço cultural?

D: Porque a gente pensa que uma livraria não pode ser apenas uma livraria só de livros ali quietinhos, paradinhos na estante, mas no sentido de ter um movimento de leitura, de acontecer coisas diferentes aqui. Então assim, a gente fez uma homenagem a duas pessoas que são importantes para nós dois. O Gil Antonio Fontoura, ele é meu avô, e ele era uma pessoa muito voltada para as artes, música, pra festas, ele gostava daquele movimento, ele juntava mil pessoas em uma festa na fazenda, ele chegava a abrigar pessoas, convidava pessoas para montar festas populares. Helcias Baptista da Silva Castro é o pai do meu marido, ele é professor da UFES, professor de matemática, de estatística, então assim, é um mestre da cultura erudita. Então, nós resolvemos fazer uma homenagem a esse mestre da cultura popular e o mestre da cultura erudita e com esse espaço aqui, sendo um espaço para trabalhar contação de histórias, música, lançamentos de livros, lançamentos de CDs. Então, a ideia é abrir a livraria, mas não só para a venda de livros, mas também para a comunidade e para quem quiser, porque esse espaço a gente não vai usar, não é um espaço que a gente vai alugar. É um espaço que a gente abriu para atender a comunidade, a vocês mesmos, a Guarapari.

G: Qual sua expectativa sobre a livraria?

D: A minha expectativa é de realmente atender a comunidade, de levar a leitura às pessoas, abrir essa oportunidade de livros em Guarapari, de ter mais livros em Guarapari, aqui tem, mas não tem tanto como deveria ter. Então, essa é a minha expectativa e a de atender as escolas e jovens. É importante ler.


G: Há quanto tempo a loja está aberta?

D: Há uma semana, inaugurou no dia 19/03.

 

G: Você tem ideia de quais são os livros com maior procura em Guarapari?

D: Os romances, as pessoas gostam muito de romances como a “A última música”,”O discurso do rei”, todos os que viraram filmes por suas belas histórias, romances policiais e livros de autoajuda. São os que mais são procurados, principalmente aqueles que trabalham a espiritualidade, aqueles livros de psicologia ou mesmo alguns religiosos.

G: E sobre “A hora da história”?

A minha intenção foi de divulgar a leitura, e não só pelo ato de ler, mas pelo ato de gostar de ouvir histórias, e não só para incentivar a leitura, porque quando você conta as histórias, é como se abrisse uma portinha mágica por onde você imagina coisas, e isso ajuda a desenvolver a criatividade. Então, o ato de contar histórias e de ouvir histórias vai muito além da leitura. Porque, por exemplo, quando você ouve muitas histórias durante criança, quando cresce vira um adulto mais criativo, um adulto que sabe escrever bem, isso independe dos livros que leu, porque quando você ouve uma história, ela tem início, meio e fim, aí você vai estimulando seu pensamento com ordem porque isso é importante na hora de escrever uma redação, até porque se você não souber organizar o seu pensamento com início, meio e fim, como é que você vai conseguir escrever uma redação? Você tem que ter tudo muito bem organizado na sua cabeça, a mesma coisa é na hora de contar uma história, e de ouvir uma história, por exemplo, se eu pedir para você contar uma história você vai ter que trabalhar os seus pensamentos, organizá-los com o início, era uma vez, aconteceu isso, então você vai organizando seu pensamento e isso contribui na hora de escrever uma redação.


Entrevista concedida por Danusia de Fontoura Almeida a Andrean Malini, Jéssica Braz e Laís.






























15 de abril de 2011

Bullying: da realidade para o game

      

       Zangief Kid é o novo jogo criado a partir da história de Casey Heynes, adolescente de 15 anos que ficou conhecido mundialmente após ter sua história transmitida pela internet e vários jornais.
      O garoto, cujo caso repercutiu principalmente pela internet, sofria agressões por parte de colegas desde o ensino fundamental, chocou a população ao afirmar em uma entrevista que tais abusos o fizeram pensar em cometer o suicídio há algum tempo, um ato extremo de desespero.
       Esse relato fez um considerável número de pessoas ao redor do mundo refletir sobre um tema preocupante, porém negligenciado por grande parte das autoridades educacionais: o bullying; termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, praticados principalmente nas escolas, cuja vítima sofre agressões calada, o que pode comprometer sua ordem social e mental.
       O drama vivido por Casey reavivou o assunto nas escolas nacionais, e deixou pais muito preocupados, que passaram a questionar as autoridades escolares sobre a proteção de seus filhos. Mas seriam apenas os diretores responsáveis por esse assunto? Que papel teriam os pais, na educação dos agressores? E os pais da vítima, onde estariam durante esse período de sofrimento? Diante das respostas a tais questionamentos, logo é evidenciada a importância da participação dos pais na educação.
       Vale lembrar que o melhor meio de se trabalhar com a questão do bullying com crianças e adolescentes (vamos nos restringir a eles, mas esse fenômeno não tem idade) no ambiente escolar é por meio da prevenção. Reconhecendo a existência das agressões, a pessoa também pode se abrir com seus pais ou diretores. A questão é séria e consequências graves podem ocorrer como aqueles tiroteios em escolas nos Estados Unidos. Portanto, é sempre melhor se abrir com alguém.
       No caso de Heynes, a escola resolveu suspender os dois alunos, pois disse não tolerar agressões. Esse é um problema mais comum do que se pensa. Não dá para fazer de conta que ele não existe. Assim como Heynes, está na hora de escolas e famílias despertarem e reagirem e tomarem uma atitude, antes que formemos novos monstros como o de Realengo.

 
Vinicius Simões
 
 
Confira a entrevista de Casey e descubra por que ele ficou famoso!
 



 
NOTA: Este blog não apoia atos de violência de quaisquer tipos!

Paraolimpíadas: abrace essa ideia!

Criadas para atletas com algum tipo de deficiência, visual, mental, ou física, e realizadas pela primeira vez em Roma, na Itália, em 1960, a fim de integrar esses atletas na sociedade como cidadãos, as paraolimpíadas são um marco na área esportiva.
Considerado o pai dos Jogos Olímpicos, o neurologista Sir Ludwig Poppa Guttmann, nascido na Alemanha, na cidade de Toszek (hoje pertence à Polônia), começou a realizar competições com os soldados veteranos da guerra com algum tipo de deficiência na medula. A realização dessas competições obteve tanto sucesso que a partir daí começaram a produzir eventos no estilo das Olimpíadas. No ano de 1960, após a Segunda Guerra Mundial, foi realizada a primeira Paraolimpíada e, alguns anos mais tarde, mais precisamente em 1976, houve os jogos paraolímpicos de inverno na cidade de Ömsköldsvik, Suécia.
1988 foi um ano importante na história da competição, pois seria a primeira vez que o comitê Olímpico Internacional se uniria aos Jogos Paraolímpicos, nos jogos Paraolímpicos de Seul, fundando assim o Comitê Paraolímpico Internacional. Até hoje os dois órgãos juntos procuram cada vez mais a integração e o desenvolvimento do esporte e de seus atletas de altíssimo nível.
       Em se tratando do Brasil, nossos atletas vêm ganhando destaque nas últimas edições da competição. Depois de uma estreia sem vitórias em 1976, pela primeira vez, o Brasil encerrou a competição entre os 10 primeiros colocados no quadro de medalhas. No país há grandes nomes, como os nadadores: Clodoaldo Silva e Daniel Dias, e os corredores Lucas Prada, Ádria Santos e Terezinha Guilhermina.


CURIOSIDADES:

Os maiores medalhistas paraolímpicos até hoje são:

  • O nadador dos EUATrisha Zorn da natação com 32 medalhas de ouro, 9 de prata, e 5 de bronze.
  • Em segundo lugar, o norueguês Ragnhild Myklebust, totalizando 27 medalhas, sendo, 22 de ouro, 3 de prata, e 2 de bronze, competidor do esqui cross-country e esqui em trenó.
  • Os melhores atletas brasileiros são: Clodoaldo Silva, da natação com 6 medalhas de ouro e Luís Cláudio Pereira do Atletismo com 5 medalhas de ouro.

Phillipe Melquíades D’angelo Corrêa
Fonte de pesquisa não informada.






Liam: nos muros da nossa cidade

        A cultura popular tem nos sugerido um novo conceito de arte a cada dia. Atualmente, uma das modalidades artísticas que tem ganhado destaque é o grafite, que surgiu, aproximadamente, na metade do último século, e já tem conquistado um público jovem, com um potencial esplêndido.
Liam Bononi
Dedicado a essa arte, Liam Bononi, aluno do 3º ano da EEEM Guarapari, vem grafitando há três anos e produzindo obras em todo o município com uma equipe de amigos bem diversificada, incluindo pessoas de quase toda a Grande Vitória.
Quando iniciamos este artigo, Liam – o único guarapariense do grupo – e sua equipe estavam iniciando um painel, próximo à Praia do Morro, na casa do “Marcinho”, que já havia cedido o local para grafitagens anteriores. Um dos fatos interessantes é que durante todo o processo de produção do painel, os artistas estão acompanhados pela música. Liam e sua equipe pinta painéis em toda a Grande Vitória, em locais cedidos pelos donos. Em Guarapari, o local com o maior número de trabalhos, está no bairro Olaria (Parque Areia Preta).
Uma parte da sociedade, ainda um pouco receosa, discrimina essa manifestação artística e encara como vandalismo, mesmo quando os temas retratados são personagens, fadas, duendes, e também criações fictícias inspiradas no cinema. Em contraste, temos também uma parte da sociedade que vem admirando e apoiando essa expressão, permitindo que esses artistas façam dos muros de suas casas, a sua tela.
Um dos pontos positivos de maior destaque, segundo Liam, é a transformação do ambiente. Ele ainda se refere ao grafite, como uma arte que não possui “dono”. O grafite, nesse ponto de vista, pode ser considerado um presente para a sociedade e para a comunidade. Fato que pode ser observado por meio da personalização do ambiente e de toda a mudança causada com o impacto de uma obra de arte ao ar livre.


Daniel Jesus Ribeiro


Se você quiser saber mais sobre o grafite, leia http://www.brasilescola.com/artes/grafite.htm. Vale a pena dar uma conferida!



Confira o resultado desse trabalho na Prainha de Muquiçaba!

Liam em ação:

Vai Seguir?

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