15 de abril de 2011

Bullying: da realidade para o game

      

       Zangief Kid é o novo jogo criado a partir da história de Casey Heynes, adolescente de 15 anos que ficou conhecido mundialmente após ter sua história transmitida pela internet e vários jornais.
      O garoto, cujo caso repercutiu principalmente pela internet, sofria agressões por parte de colegas desde o ensino fundamental, chocou a população ao afirmar em uma entrevista que tais abusos o fizeram pensar em cometer o suicídio há algum tempo, um ato extremo de desespero.
       Esse relato fez um considerável número de pessoas ao redor do mundo refletir sobre um tema preocupante, porém negligenciado por grande parte das autoridades educacionais: o bullying; termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, praticados principalmente nas escolas, cuja vítima sofre agressões calada, o que pode comprometer sua ordem social e mental.
       O drama vivido por Casey reavivou o assunto nas escolas nacionais, e deixou pais muito preocupados, que passaram a questionar as autoridades escolares sobre a proteção de seus filhos. Mas seriam apenas os diretores responsáveis por esse assunto? Que papel teriam os pais, na educação dos agressores? E os pais da vítima, onde estariam durante esse período de sofrimento? Diante das respostas a tais questionamentos, logo é evidenciada a importância da participação dos pais na educação.
       Vale lembrar que o melhor meio de se trabalhar com a questão do bullying com crianças e adolescentes (vamos nos restringir a eles, mas esse fenômeno não tem idade) no ambiente escolar é por meio da prevenção. Reconhecendo a existência das agressões, a pessoa também pode se abrir com seus pais ou diretores. A questão é séria e consequências graves podem ocorrer como aqueles tiroteios em escolas nos Estados Unidos. Portanto, é sempre melhor se abrir com alguém.
       No caso de Heynes, a escola resolveu suspender os dois alunos, pois disse não tolerar agressões. Esse é um problema mais comum do que se pensa. Não dá para fazer de conta que ele não existe. Assim como Heynes, está na hora de escolas e famílias despertarem e reagirem e tomarem uma atitude, antes que formemos novos monstros como o de Realengo.

 
Vinicius Simões
 
 
Confira a entrevista de Casey e descubra por que ele ficou famoso!
 



 
NOTA: Este blog não apoia atos de violência de quaisquer tipos!

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